Há várias e diferentes formas de tratamento de câncer de mama. Tudo dependerá do tipo de tumor que a biópsia diagnosticará, do tamanho da lesão, da extensão da mesma, da presença ou não de metástases locais e à distância para outros órgãos.
Há boas chances de cura quando as lesões pré-malignas ou malignas são detectadas precocemente, ou em sua fase inicial.
Os tratamentos são individualizados, uma vez que cada tumor tem sua característica, manifestação e as mulheres são também diferentes umas das outras. Assim, nem sempre o mesmo tratamento servirá para todas as pacientes acometidas pela doença.
O tratamento pode envolver uma ou mais destas modalidades: quimioterapia antes ou após a cirurgia; radioterapia antes, durante e após a cirurgia; realização de cirurgia para retirada de porção da mama acometida com a lesão (setorectomia); cirurgia para retirada de um quadrante da mama (quadrantectomia); cirurgia para retirada de toda a mama (mastectomia); cirurgia para retirada de toda a mama juntamente com os gânglios da região axilar (mastectomia radical); mastectomia bilateral em casos mais raros; retirada dos ovários conjuntamente ou após a cirurgia para as mamas, como forma de prevenir evolução e recidivas de alguns tipos de tumores.
Há vários esquemas de quimioterapia, sendo mais ou menos agressivas, com combinações adequadas de medicamentos a depender de cada tipo tumoral e estágio da doença. Algumas seções podem ser semanais, ou com intervalos maiores de tempo. A duração geralmente é de alguns meses. A saúde e imunidade da mulher em quimioterapia devem ser monitoradas semanalmente com exames laboratoriais, principalmente o hemograma, a fim de avaliar se a mesma tem condições de continuar com o tratamento ou se necessita de intervalo maior entre as drogas.
A reconstrução mamária (plástica) pode ser realizada no mesmo momento da mastectomia, ou alguns meses após o fim do tratamento. Seu médico a orientará quanto às opções, e vocês decidirão juntos a melhor forma de tratamento.