Quais são as chances de sucesso?
70-85% das mulheres que são tratadas de prolapso são curadas permanentemente. Cerca de 15-30% das mulheres desenvolvem prolapso de cúpula vaginal ou recidiva do problema meses ou anos após a primeira cirurgia. Estes cenários variam a depender da severidade do prolapso original, da técnica operatória e da recuperação individual de cada paciente.
Há alguma complicação?
Em qualquer operação há sempre o risco de complicações:
• Problemas anestésicos: Com anestésicos modernos e equipamentos de monitorização, as complicações decorrentes da anestesia são muito raras.
• Coágulos (embolismo): Após qualquer cirurgia pélvica, coágulos/êmbolos podem se formar nas pernas ou pulmões. Estas são complicações raras e os riscos são minimizados com o uso de meias elásticas de compressão e agentes anti-coagulantes sanguíneos.
• Sangramento grave e hematoma: O risco de perda sanguínea que requer transfusão de sangue é pequeno e varia de acordo com outras cirurgias combinadas que você possa se submeter. Em cerca de 10% das mulheres uma pequena coleção de sangue na cúpula vaginal (um hematoma) é formada, que normalmente drena após 7-10 dias. Ocasionalmente haverá necessidade de drenagem cirúrgica.
• Infecções: Embora antibióticos são dados logo antes da cirurgia e todos os cuidados preventivos são utilizados para manter a cirurgia estéril, há uma pequena chance de desenvolvimento de infecção na vagina e na pelve. Estas normalmente apresentam-se como secreção vaginal de odor fétido e desagradável e/ou febre. 6-20% das mulheres que se submeteram à cirurgia vaginal desenvolverão infecção do trato urinário. O risco é maior se o catéter foi utilizado. Os sintomas incluem queimação ou ardor ao urinar e aumento da frequência urinária. Se você achar que está com infecção pós-cirúrgica entre em contato com seu médico.
• Lesões de órgãos adjacentes: Até 2% das histerectomias vaginais são complicadas por lesões de bexiga, ureteres ou reto. Uma complicação muito rara é a ocorrência de fístula vaginal.
• Retenção urinária: Nos primeiros dias após a cirurgia, poderá ocorrer dificuldade de urinar em até 10-15% dos casos. Você pode precisar de cateterização de alívio ou permanecer com o catéter por alguns dias após a cirurgia até que você consiga urinar facilmente.